quarta-feira, 23 de janeiro de 2008
A coleta seletiva de resíduos
A coleta seletiva de resíduos, ou seja, a separação dos resíduos na fonte
geradora, que possibilita o aproveitamento econômico de vários materiais como o
alumínio, o plástico, o vidro, o papel, entre outros, é hoje praticada em 135 municípios
brasileiros. Trata-se de progresso relevante pois, ao promover a coleta seletiva, o
poder público promove a educação ambiental da população, economiza espaço físico
na disposição final dos resíduos e contribui para melhorar a qualidade dos materiais
recicláveis.
Vários materiais que estão sendo reciclados atualmente, tiveram maior
aproveitamento comercial a partir da consciência e participação da população e do poder
público. A partir de 1991, quando foi criado o Programa Brasileiro de Reciclagem de
Alumínio, o Brasil passou ao segundo lugar na escala mundial dos recicladores de latas
de alumínio, com um percentual de 70%, atrás apenas do Japão (74%) e à frente dos
Estados Unidos. A taxa de recuperação de papéis recicláveis vem crescendo nos últimos
anos, provavelmente graças à participação dos catadores e da ação das prefeituras
municipais ao promoverem a coleta seletiva dos resíduos.
Outros materiais, principalmente aqueles derivados da indústria química, como a
borracha e, particularmente os pneus usados, têm sido acumulados no ambiente. No
Brasil, os pneus usados e descartados desordenadamente somente há pouco tempo
foram percebidos como resíduos indesejáveis, devido ao acúmulo no ambiente e aos
problemas decorrentes, como a proliferação do mosquito da dengue.
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